O IFSul- Câmpus Charqueadas apresentou e promoveu o projeto de extensão "Registro Photográphico - retratos de um Câmpus antes da pandemia", no ano pandêmico de dois mil e vinte, como uma atividade de integração da comunidade de abrangência do câmpus Charqueadas do IFSul, enquanto atividade remota, considerando o protocolo sanitário de isolamento por grande parte dos servidores e em período anterior à vacinação por conta da pandemia por Covid-19. O objeto compõe-se das fotografias do Câmpus e no Câmpus produzidas pela comunidade geral antes da pandemia pegando desde a fundação do Câmpus à suspensão das atividades pela pandemia. Reunidas num acervo, algumas serão publicadas nas redes sociais do Câmpus (instagram: @regphoto.ifsul ), e quando possível, expostas em eventos institucionais dando visibilidade aos momentos do dia a dia do Câmpus em épocas de pleno convívio, valorizando sua história e a força. Quatro estudantes do ensino médio integrado: Adrian, Barbara, Carol, e Isabela, atuaram intensamente no projeto. Inicialmente de modo voluntário e logo quando o projeto foi contemplado com auxilio bolsa, alguns dos estudantes foram beneficiados, juntos também, os professores Eduardo Martinelli Leal, de Sociologia; e Luiz Roberto Lima Barbosa, de Artes, completam o quadro dos envolvidos nesta ação de captura remota coordenadas por Carlos Eduardo da Silva. Visite o Instagram do projeto @regphoto.ifsul .
Percebe-se que o cenário educacional atual necessita ser repensado pelo fato de que muitos conteúdos são apresentados de maneira descontextualizada, comprometendo o processo de ensino-aprendizagem e fazendo com que os estudantes não desenvolvam autonomia, senso crítico e a criatividade com toda sua potencialidade. Neste contexto, o projeto tem o objetivo de motivar o trabalho dos professores de ensino fundamental, apresentando ferramentas pedagógicas tecnológicas e contemporâneas, através do uso do software Scratch. E paralelamente desenvolver nos estudantes da rede pública o raciocínio lógico, senso crítico e criatividade através do uso de novas tecnologias. Proporcionando formação sobre o software Scratch aos professores da rede pública municipal de Venâncio Aires e oficinas de Scratch para estudantes dos anos finais do ensino fundamental destas instituições, por meio de encontros online semanais via Google Meet e com acompanhamento especial através de grupos de WhatsApp e Google Classroom nivelando o conhecimento com atividades dinâmicas e práticas e formulários online de avaliação ao final de cada aula. Ao final da ação de extensão, houve a expansão do projeto para mais três escolas e mais de quinze alunos formados, a aquisição de kits de robótica pelas escolas, a liberação da maioria das escolas para o projeto executar em seu espaço e com os alunos, a introdução de tecnologias na educação feita com sucesso em cinco escolas e com mais de dez professores, além da grande influência do projeto nas escolas do município de Venâncio Aires que mobilizou a busca pela robótica como uma atividade extracurricular que irá somar no processo de aprendizado dos alunos.
Projeto Pergunta Pra Elas! Mulheres da Zoot! nasceu como Projeto de Ensino no início da Pandemia em março de 2020, pela vontade de seguir tendo contato com a comunidade discente, mantê-los engajados com o curso, levar informações de qualidade e fortalecer a imagem da mulher no Agro. Para isso, foi criado um perfil no Instagram e mulheres de atuação na Agropecuária foram convidadas a gravar vídeos curtos sobre assuntos Zootécnicos. Nesta Primeira Temporada foram publicados 100 vídeos de março a outubro. Percebemos a necessidade de reenquadramento do Projeto já que contávamos com milhares de seguidores no Instagram e no Facebook (criado posteriormente), com participação de pessoas de diversas cidades e estados. O Projeto de Extensão iniciou como Segunda Temporada já com 100 vídeos disponíveis. Na segunda temporada foram publicados 55 vídeos. Contamos 1.787 “seguidores” no Instagram e 3.751 “amigos” no Facebook. Atingimos em um só vídeo 28.112 visualizações no Instagram. Foram publicadas 30 imagens informativas e 7 Reels (vídeos curtos e divertidos), sendo que um deles alcançou 21.300 visualizações. Pontos positivos do projeto foram dar voz e espaço para mulheres que atuam na área Zootécnica e os diversos feedbacks que recebemos de apoio ao projeto e o engajamento no compartilhamento das postagens. Percebemos que 77,9% dos seguidores do Instagram eram do sexo feminino. Não tivemos mais seguidores do sexo masculino pois o nome do projeto levava a entender que era um perfil voltado para Mulheres ou este perfil de seguidores é resultado de um machismo estrutural que desvaloriza a opinião e a criação de conteúdo realizado por Mulheres? Não temos no momento como responder esta questão. Acreditamos que o Projeto alcançou êxito em seus objetivos propostos. Houve de fato a visualização dos vídeos postados e o compartilhamento das informações através das mídias sociais.
O Projeto Piloto H.O.R.T.A.S objetivou o resgate da história das pessoas envolvidas e da relação com seus lugares; o motivar da organização social entre elas; o resgate do solo como patrimônio natural e espaço do fazer cultural através da regeneração; a colaboração entre o popular e o científico no desenvolvimento de tecnologias sociais (TS) e a atenção diante suas demandas básicas à sustentabilidade. Seus objetivos estão contidos no título. O método de trabalho utilizou a técnica de círculos de cultura e a prática do plantio de hortas urbanas comunitárias e funcionais, implementadas coletivamente, em 03 cidades de abrangência do IFSul - Câmpus Sapiranga: Sapiranga (discentes do ensino fundamental da Escola Estadual Willy Oscar Konrath), em 08 famílias da cidade Nova Hartz e 10 famílias da cidade de Taquara. Compreende-se por hortas funcionais, local onde são cultivadas plantas de caráter alimentício convencional e não convencionais (PANCs), bem como ervas medicinais, seguindo os princípios e métodos da Agroecologia (floresta e comida). Foi no espaço das hortas que aconteceram os círculos de cultura que identificaram demandas e potencialidades do público-alvo. Alguns resultados percebidos em todos os públicos atendidos: o H.O.R.T.A.S identificado como TS e a compreensão da comunidade do IFSul - Câmpus Sapiranga sobre sua potencialidade extensionista e de tecnologias sociais participativas.
A produção artística contemporânea é composta por uma pluralidade de fazeres e provoca estranhamento. O acesso à arte, geralmente, é vinculado às questões sociais e econômicas da população. As comunidades atendidas pelos IFES, em sua maioria, encontram-se em regiões afastadas geográfica e/ou economicamente de grandes centros onde se manifestam, com maior frequência, equipamentos culturais, considerando assim, uma dificuldade em frequentar espaços de arte que, neste caso, se vincula à um pertencimento à elite, e o artista à tradicional figura de gênio criador. A maior parte do público acaba por compreender que determinadas manifestações artísticas não lhe dizem respeito. Mesmo quando o encontro entre arte e público acontece, este visualiza o produto final e acaba por não perceber o processo que designou aquela obra. Desconhece as horas de estudo necessárias para um músico antes de um concerto, ou mesmo todas as leituras e experimentações de técnicas que precedem um trabalho visual. Não compreende ou nem percebe que existe trabalho precedendo o produto final da arte. "Desde su taller" é uma proposta que pretende abrir para o público os ateliers de artistas, propondo abreviar as distâncias entre o público e a arte, desmistificando a figura do artista. O projeto visa levar diferentes formas de arte e seu processo criativo até a comunidade do IFSUL, permitindo assim que muitos conheçam os espaços e meios de produção, bem como processos de criação de músicos, artistas visuais e atores da cena. A primeira versão, realizada em 2021, consistiu na participação do percussionista Ivo Pereira e da escultora Valquíria Navarro apresentando seu processo criativo através de audiovisual, pontuando referências e procedimentos que antecedem a criação. O material foi exibido durante duas lives, realizadas no canal do IFSUL - Campus Camaquã, quando a comunidade pôde interagir com os artistas. Através deste diálogo entre os artistas e a comunidade se estabeleceu uma aproximação às diferentes formas de expressão da arte, constituindo um espaço pedagógico e ampliando, portanto, o repertório cultural da comunidade.
O CaVG Rock foi um projeto de cultura realizado em 2020 e 2021 visando a integração de alunos e servidores/professores para a gravação de músicas conhecidas do rock nacional e internacional. Cada integrante do projeto gravava um vídeo separado em sua residência e depois enviava para o editor, que fazia o trabalho de juntar todas as faixas e montar uma apresentação, que seria reproduzida para o público no dia programado no Youtube, de forma remota. Foram incluídos também sons do campus nas gravações. A gravação dos sons ambiente do Campus CaVG do instituto Federal Sul-rio-grandense está em sintonia com a tendência de composição denominada paisagem sonora, técnica que trabalha em cima de gravações da paisagem eletroacústica. Os sons do ambiente representam a afirmação da vida e de seu entorno sonoro. A inserção de sons do CaVG na proposta é uma forma de caracterizar a apresentação musical e criar uma ligação com a comunidade. Dentre várias outras interpretações disponíveis na internet das canções escolhidas no setlist, a interpretação da presente proposta tem a característica de ser feita por membros do Campus CaVG. O projeto durou cerca de 2 meses, contando também com a participação de convidados, e conseguiu alcançar os objetivos, proporcionando para o público geral e do campus, uma apresentação musical realizada e visualizada pela comunidade do IFSul e externa. Link do projeto, para aqueles que quiserem conferir nosso trabalho: https://www.youtube.com/channel/UCZxjKsFlyYlIteaxDgNha2g.
A Equaliza Engenharia é uma empresa Júnior, sob a forma de uma associação civil com fins educacionais e não lucrativos formada pelos estudantes do curso de Engenharia Química do Instituto Federal de Educação Sul-rio-grandense, Campus Pelotas. Tem uma gestão autônoma, porém as atividades são orientadas e supervisionadas por professores da instituição. Na Equaliza Engenharia, os estudantes têm a possibilidade de pôr em prática o aprendizado teórico e principalmente obter a experiência de gerir uma empresa, que presta serviços na área de engenharia para micro e pequenas empresas, permitindo assim, uma formação sólida. A empresa promove parcerias com outras instituições e empresas, com objetivo de desenvolver seus membros. A Equaliza oferece soluções, como: consultoria e assessoramento técnico gerencial, otimização de processos, consultoria ambiental, soluções em gestão da qualidade, consultoria de novos produtos e consultoria estratégica. Como a Equaliza tem uma gestão autônoma, as atividades continuaram em todo o período de pandemia, com reuniões virtuais com os membros, professores, clientes e com projetos contratados. Os membros também realizaram palestras relacionadas ao curso e processos seletivos para a seleção de novos membros, tudo realizado de forma remota. Durante a pandemia, duas empresas contrataram a Equaliza Engenharia para atuar na otimização de seus processos, onde, em primeiro, foi realizado a otimização da limpeza de embalagens em uma agroindústria, tendo como resultado, a garantia da segurança dos alimentos para os consumidores, ao atingir o nível de sanitização no processo de higienização das embalagens e o melhoramento da segurança dos colaboradores da agroindústria. No segundo projeto, foi realizado a otimização do processo de produção de polpa de fruta, foi realizado um estudo sobre as condições operacionais específicas para cada matéria-prima, uma enumeração sobre os requisitos sanitários previstos na legislação, e foi proposto um fluxo de processo, com análise de retorno do investimento, que atendia ao objetivo de armazenamento de polpas à temperatura ambiente a partir do processo existente. Assim, pode-se dizer que a empresa conseguiu atuar ativamente durante a pandemia, realizando projetos de otimização.
Esta ação propõe o desenvolvimento e execução de oficinas sobre construção de carrinhos de rolimã com crianças e jovens da região carbonífera. Durante as oficinas, os participantes farão propostas de carrinhos de rolimã, que terão suas peças fabricadas com o auxílio dos membros da equipe executora. Nas oficinas, serão explicados conceitos de física e sobre a utilização de ferramentas manuais. Espera-se fortalecer o ensino básico da região, além de realizar a prospecção de futuros alunos para o IFSUL. Ao fim, foi realizada uma competição com os carrinhos construídos pelos participantes. A comunidade de pais, professores e amigos dos alunos que participarem das oficinas, poderão contribuir auxiliando os alunos a desenvolverem e montarem os protótipos de carros de rolimã, assim como auxiliando na competição de carrinhos de rolimã que será proposta ao fim do projeto. Essa será uma oportunidade de integração e contribuição da comunidade no desenvolvimento educacional dos alunos, assim como se integrar com uma escola em que eles estudam e com o próprio IFSUL. A comunidade do IFSUL se beneficia tendo a oportunidade de divulgar junto à comunidade o trabalho de ensino, pesquisa e extensão realizado dentro do campus, reforçando a ideia de que a instituição tem um papel fundamental no desenvolvimento científico, social e cultural da região carbonífera. Além disso, o projeto será uma ferramenta poderosa de divulgação do processo seletivo para o ingresso nos cursos do campus, aumentando assim, o interesse de alunos da região em estudar no IFSUL.
Diante do período pandêmico as atividades passaram a ser realizadas em ambientes virtuais, havendo a necessidade de ampliação das interações sociais em ambientes digitais. Nesse contexto, aconteceu o II SpaceIF online – maratona virtual onde estudantes do 9º ano do EF e EM, em equipes, foram desafiados a resolver tarefas relacionadas a temática da Semana Nacional de Ciências e Tecnologia 2021: “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”. Para tanto, foi utilizada uma metodologia denominada maratona do conhecimento, organizada da seguinte forma: construção do edital e do material gráfico e audiovisual para divulgação; inscrições; lives com 4 palestrantes externos; tarefas e entregas. A interação dos maratonistas e da comissão organizadora aconteceu via Discord, plataforma muito utilizada no universo gamer, constituindo um espaço descontraído que proporcionou aos participantes compartilhamento e apropriação de conhecimento. Essa segunda edição consolidou o SpaceIF online como um espaço de ensino não-formal, estabelecido numa plataforma digital familiar aos estudantes, que contribuiu com a aproximação e integração entre pesquisadores, profissionais especialistas, docentes e estudantes, efetivando-se num local de compartilhamento de ideias e criação de vínculos. A partir das indagações dos participantes nas lives, foram produzidos e disponibilizados no Spotify podcasts com a participação dos especialistas. Além de aprendizados diretamente ligados às temáticas abordadas, o levantamento realizado junto aos maratonistas indica que as características do II SpaceIF mais bem avaliadas foram a liberdade de escolher os membros das equipes, a interação via Discord e a gamificação oferecida pelo Prêmio Sputnik – perguntas lançadas na plataforma em horários aleatórios e que premiava as equipes mais assertivas e rápidas nas respostas. Tudo isso levou a 100% dos participantes maratonistas indicarem que o evento estava bem estruturado, 95% participariam novamente de uma maratona semelhante no futuro e que recomendariam a um amigo a participação.
Musicalização do saber (Fase 2), nasceu com o intuito de trazer a filosofia de um forma leve, assim a unindo com a música. Nós visamos instigar um pensamento crítico filosófico nas pessoas, com as quais escolhemos aplicar o mesmo. Escolhemos quatro filósofos essenciais para a construção da filosofia, sendo eles: Aristóteles, Platão, Sócrates e Tales de mileto. Todos os filósofos, por nós estudados, tem um porque. Eles nos ajudam a nos entender como ser humano e entender a nossa sociedade e comportamento social, principalmente criticar isso com diferentes visões. Escolhemos inicialmente aplicar o projeto em forma de música, mas ao aprofundar nossos conhecimentos, nós chegamos a um consenso comum. Para levar o projeto aos alunos, nós inicialmente apresentamos o mesmo, discutimos sobre a proposta, e trazemos uma breve discussão sobre os estudiosos. Esta forma nos proporcionou muito conhecimento, além de que nos trouxe outra visão sobre a nossa sociedade. Tivemos a oportunidade de apresentar o projeto no ano de 2021, e isso, posso dizer com muita certeza, que enriqueceu muito o nosso trabalho. Nós vimos como os alunos entenderam a proposta e contribuíram muito, trazendo suas histórias e posicionamentos. Com isso, tivemos a certeza de que estamos no caminho certo. A partir disso estamos musicalizando o nosso trabalho, o processo de criação das músicas se tornou muito mais leve, pois agora, nós sabemos exatamente como é a realidade alheia, com isso, as nossas músicas estão vindo de uma forma que contribui muito para o projeto. Como por exemplo, as palavras, agora estão dentro do vocabulário do dia-a-dia, mais fáceis de digerir. Pretendemos levar a diante, desejamos que seja um trabalho contínuo e que possa agregar muito a sociedade, sendo esse nosso maior propósito, que nada seja em vão e que a nossa passagem possa ser de grande valor na sociedade.
O Empreendedorismo tem se tornado um tema relevante para o desenvolvimento dos estudantes e para sua atuação na sociedade, como cidadãos e futuros profissionais. As diretrizes institucionais do IFSul estimulam as práticas de ações empreendedoras fomentando o protagonismo do estudante na área de atuação profissional. Diante do cenário pandêmico vivido no ano de 2020, que afetou drasticamente a vida das pessoas, e a necessidade de uma interação dialógica com a sociedade, para ajudar no desenvolvimento social, a 1ª Jornada empreendedora foi realizada por servidores e estudantes do IFSul, com o apoio do SEBRAE/RS. A ação de extensão, registrada na Proex, foi realizada de forma online, pública e gratuita, no formato de webinários. Objetivou-se potencializar a realização de um programa de educação empreendedora, beneficiando a comunidade interna e externa do IFSul desenvolvendo temáticas para incentivar a cultura empreendedora. O evento seguiu as orientações de distanciamento social, sem haver nenhum contato presencial. Os Webinars consistiram em palestras online, em vídeo, gratuitas, gravadas ao vivo, que permitiram a interação da audiência via chat. O evento ocorreu por meio de uma plataforma de conferência remota, transmitido no canal do YouTube da própria jornada. Os Webinars foram gravados para que o público-alvo tivesse acesso em momentos assíncronos. Para promover a inclusão de pessoas com deficiência auditiva, houve a presença de tradutores e intérpretes de libras do IFSul. Foram realizados dois Webinars por semana, entre 09/11/2020 e 09/12/2020. Como resultado desta ação 600 pessoas foram alcançadas. Nos feedbacks coletados durante o evento, o público alcançado declarou-se satisfeito com os temas abordados, salientando a relevância da ação para o contexto atual, que promoveu uma interação dialógica com a sociedade, estimulando o empreendedorismo e a inovação em tempos de crise, necessários para o desenvolvimento social.